Investigado por morte de empresário em Cravinhos, SP, é solto por determinação da Justiça

  • 18/07/2025
(Foto: Reprodução)
Justiça manda soltar suspeito de jogar corpo de empresário no rio, em Miguelópolis, SP O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo determinou, nesta quinta-feira (17), que Felippe Miranda fosse solto. Ele estava preso desde o dia 5 de junho e é apontado pela Polícia Civil como o responsável por jogar o corpo do empresário Nelson Carreira Filho, de 43 anos, no Rio Grande, em Miguelópolis (SP). Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp O caso aconteceu há dois meses e, até o momento, Nelson não foi encontrado. As investigações apontam que o assassinato do empresário foi planejado por Marlon Couto Júnior, por causa de desavenças comerciais. Antes de o crime acontecer, Felippe, que mora em Uberlândia (MG), esteve em Ribeirão Preto (SP) por, pelo menos, três vezes. Ele é apontado pela polícia como o amigo "quebra-galhos" de Marlon. LEIA TAMBÉM Polícia Civil indicia oito suspeitos por sumiço de empresário no interior de SP; veja lista Cinco pessoas da mesma família estão entre os indiciados por morte de empresário Suspeito se passou por empresário morto e trocou mensagens com viúva, diz polícia 'A gente vai viver em luto o resto da vida', diz irmã de empresário desaparecido há dois meses Ainda segundo as investigações, Felippe fez pesquisas sobre Miguelópolis e apagou várias mensagens enviadas e recebidas nos últimos meses. Durante o depoimento à polícia, ele chegou a dizer que só soube que estava participando de um crime quando chegou na cidade e que não teria sido avisado que deveria transportar o corpo da vítima em uma caminhonete até o rio, onde Nelson foi jogado. Felippe foi indiciado por ocultação de cadáver e fraude processual, mas nega participação na morte do empresário. O g1 entrou em contato com a defesa dele, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. Felippe Miranda é investigado por envolvimento na morte do empresário Nelson Carreira Filho, em Cravinhos, SP Arquivo pessoal Suspeito esteve na região na semana do crime As investigações sobre o caso apontam que Felippe esteve em Cravinhos (SP) entre os dias 12 e 14 de maio. Ele voltou para Uberlândia no dia 15 e, no dia 16, data do assassinato de Nelson, Felippe voltou, mais uma vez, para Cravinhos. Ainda segundo a polícia, quatro dias antes do crime, Felippe mandou um vídeo para a mulher dele dentro de um quarto de hotel em Ribeirão Preto com mais duas pessoas que não foram identificadas. Ele ainda apagou todas as mensagens que trocou com a esposa no data do crime. Uma conversa do dia 8 de maio evidencia que Felippe já fazia viagens que tinham a empresa de Marlon como destino. As investigações indicam que o suspeito tinha negócios com Marlon na venda de suplementos e transportava produtos ilegais para o comparsa desde julho de 2024. Os registros podem derrubar a versão de Marlon, que diz que matou Nelson em legítima defesa. Veja abaixo a cronologia do caso: Empresário foi morto por desavenças comerciais após reunião de negócios em Cravinhos, SP Autor do crime teria prometido recompensa financeira No depoimento de Felippe à polícia, ele também revelou que Marlon prometeu uma recompensa financeira futura para que o corpo de Nelson fosse jogado no rio. Felippe confessou que pegou o corpo da vítima, que estava enrolado em uma lona, amarrou em uma moto aquática e levou até o Rio Grande. Como não afundou, ele ainda disse que jogou um concreto em cima. O suspeito participou de várias buscas pelo rio com os bombeiros, mas não conseguiu indicar com exatidão o lugar em que Nelson afundou. Segundo a corporação, o local é escuro, com muitos aguapés e isso dificultou a localização do corpo. Ainda segundo os bombeiros, as buscas só serão retomadas quando houver indícios mais precisos. Equipes fazem buscas por corpo de empresário no Rio Grande em Miguelópolis Reprodução/EPTV O caso Nelson Carreira Filho, de 43 anos, que morava em São Paulo (SP), desapareceu no dia 16 de maio após participar de uma reunião de negócios em Cravinhos. Apenas Tadeu Almeida, gerente da empresa, está preso no momento. Ele se entregou à polícia duas semanas depois do desaparecimento de Nelson e é suspeito de ajudar Marlon a enrolar o corpo do empresário em lonas antes de ser jogado no rio. Marcela chegou a ser presa, mas a Justiça a concedeu liberdade no dia 29 de junho. Nelson Carreira Filho, Cravinhos, SP Arquivo pessoal Segundo o delegado Heitor Moreira, no dia do crime, Tadeu agendou uma dedetização na empresa onde estava marcada a reunião com a vítima e todos os funcionários foram dispensados. Por conta disso, a polícia acredita que ele tenha ajudado a planejar o crime. Em depoimento, o gerente afirmou que ajudou a ocultar o corpo de Nelson e que levou o carro do empresário até São Paulo. O veículo foi achado abandonado em uma rua da zona Norte da capital. À polícia, Tadeu revelou que, após matar Nelson com um tiro, Marlon colocou o corpo em uma caminhonete e o levou até um rancho em Miguelópolis para jogá-lo no rio. Durante a perícia realizada no prédio em Cravinhos, vestígios de sangue foram encontrados com ajuda do luminol. Felippe Miranda, apontado como o responsável por ajudar Marlon a jogar Nelson no rio, foi preso em Uberlândia (MG) no dia 5 de junho, mas foi liberado nesta quinta-feira (17). O corpo do empresário ainda não foi localizado. Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/07/17/investigado-por-morte-de-empresario-em-cravinhos-sp-e-solto-por-determinacao-da-justica.ghtml


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